O velho que lia romances de amor,
de Luís Sepúlveda
Resumo:
Tendo como cenário a selva amazónica, uma nova cultura e um povo completamente diferente do habitual, a história desenvolve-se á volta de El Idilio e El Dorado onde um homem, de idade já avançada, decide aventurar-se e aprender a vida "selvagem". Passa longos anos em convivência com os Xuar com quem aprende a caçar, a conviver com os animais da floresta e a procurar alimento para a sua subsistência. Apesar desta convivência com os Xuar, António José Bolivar não é um deles e vê-se forçado a abandonar o local livre de que tento gosta.
Recolhe-se numa casinha com recordações da sua falecida mulher e dedica-se á leitura de livros de amor, onde descobre uma nova paixão.
Uma vaga de mortes "ataca" El Idilio onde aparecem vários caçadores mortos por uma fêmea em fúria.
António José Bolívar, com os seus conhecimentos antigos, a pedido da administração, parte para a selva onde vai ter de caçar a dita puma e impedir que haja mais mortos.
Estes dias na selva, trazem-lhe muitas recordações dos tempos com os Xuar e de todos os seus processos para caçar os animais.
Comentário pessoal:
Eu gostei da história desta obra, mas ainda mais da maneira como esta está escrita. Não é como aqueles livros onde a história avança muito depressa, onde mal dá tempo para apreciar verdadeiramente o conteúdo.
Antes pelo contrário, "O Velho que Lia Romances de Amor" vai falando da experiência de vida da António José Bolívar (a minha personagem preferida) misturada com os acontecimentos relativos ao espaço e tempo onde a história se passa.
Nesta obra um dos aspectos que mais me surpreendeu foi a descrição da selva dada pelo autor, pois desta forma este, na minha opinião, consegue proporcionar ao leitor a capacidade de imaginar que se encontra no local que estava a ser descrito.
Esta história também permite que nós façamos uma reflexão relativamente ao modo como tratamos a natureza e os animais, uma vez que, que neste livro é retratado o modo de vida dos Xuar em defesa da floresta e de todos os animais.
Já antes de ler a obra, muitas pessoas me tinha aconselhado a sua leitura. Agora, depois de ter acabado a sua leitura, digo que as minhas expectativas iniciais acerca desta foram atingidas.
Gostei muito, sugiro vivamente a sua leitura.
Biografia do autor
Luís Sepúlveda nasceu a 4 de Outubro de 1949, em Ovalle, no Chile. Reside actualmente em Gijón, na Espanha, após ter vivido em Hamburgo e Paris.
Membro activo da Unidade Popular chilena nos anos setenta, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet.
Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO.
Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes “O Velho que Lia Romances de Amor” (2006), o seu maior sucesso.
Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o Homem, através da sua experiência, dos seus sonhos e das suas esperanças.
Biografia do autor
Luís Sepúlveda nasceu a 4 de Outubro de 1949, em Ovalle, no Chile. Reside actualmente em Gijón, na Espanha, após ter vivido em Hamburgo e Paris.
Membro activo da Unidade Popular chilena nos anos setenta, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet.
Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO.
Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes “O Velho que Lia Romances de Amor” (2006), o seu maior sucesso.
Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o Homem, através da sua experiência, dos seus sonhos e das suas esperanças.


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