Cão como nós, de Manuel Alegre
Resumo:
Trata-se de um livro auto-biográfico, que retrata um período da vida do autor e da sua família.
Neste livro fala - nos da história de um cão com uma personalidade deveras especial.
Esse cão é retratado como um ser único e, com carinho, o autor demonstra-nos a proximidade, a permanência, a inteligência e emoção do cão, tal como a sua ignorância pelas regras da casa e a criação das suas próprias normas. Com a sua morte, cria-se um vazio no coração de todos aqueles a quem o cão era alguém muito especial.
Comentário pessoal:
Esta foi a primeira obra que eu li, no âmbito do contrato de leitura.
Quando soube que o escritor deste livro era Manuel Alegre fiquei muito admirada, uma vez que não conhecia este lado de escritor deste político, mas desde já digo que após a leitura desta obra fiquei sua fã.
A partir do momento que comecei a ler o livro fiquei logo encantada, uma vez que este possui uma história surpreendente e muito comovente sobre um cão que, ao longo do tempo, foi perdendo a sua rebeldia e afeiçoando-se cada vez mais às pessoas que o rodeavam e que tanto gostavam dele.
Este livro permitiu – me recordar muitos bons momentos passados com animais de estimação que já tive, mas também permitiu - me relembrar o sofrimento que já vivi com a sua perda. Deste modo, a leitura desta obra proporcionou - me um misto de emoções, que variavam, desde o riso até às lágrimas.
Esta é uma obra curta, com um vocabulário muito acessível, e é aconselhada, especialmente, a pessoas que gostem de animais (como eu) mas, sobretudo, que gostem de uma história real e bonita.
Este foi sem dúvida uns dos livros que mais me deu prazer em ler, e por isso aconselho vivamente a sua leitura.
Biografia do autor
Manuel Alegre frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde desde muito cedo se empenhou em lutas académicas e na resistência ao regime político da época. Mandado para Angola em 1961, incentivou uma revolta militar contra a guerra colonial, acabando por se exilar em Argel no verão de 1964.
Só regressou a Portugal depois da revolução de Abril de 1974. A partir de então, dedicou-se à actividade política, continuando, porém, a escrita de obras literárias. A primeira obra escrita pelo autor foi “Praça da Canção” (1965).
Manuel Alegre também se dedica à poesia, que por vezes é criada com o intuito de ser recitada e até musicada Para escrever muitos dos seus poemas inspirou-se na contestação do presente, na luta contra a ditadura, no exílio e na Guerra da África, pelo que alguns poemas se tornaram canções de lamento e revolta de uma geração, como foi o caso de “Trova do Vento que Passa” ou “Canção com Lágrimas e Sol”.
“ Contra a Corrente” (1997) reúne os seus principais textos e discursos de intervenção política.
Além da actividade literária, o autor destacam-se, no plano político, nos cargos exercidos como vice-presidente da Assembleia da República e membro do Conselho de Estado.
Biografia do autor
Manuel Alegre frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde desde muito cedo se empenhou em lutas académicas e na resistência ao regime político da época. Mandado para Angola em 1961, incentivou uma revolta militar contra a guerra colonial, acabando por se exilar em Argel no verão de 1964.
Só regressou a Portugal depois da revolução de Abril de 1974. A partir de então, dedicou-se à actividade política, continuando, porém, a escrita de obras literárias. A primeira obra escrita pelo autor foi “Praça da Canção” (1965).
Manuel Alegre também se dedica à poesia, que por vezes é criada com o intuito de ser recitada e até musicada Para escrever muitos dos seus poemas inspirou-se na contestação do presente, na luta contra a ditadura, no exílio e na Guerra da África, pelo que alguns poemas se tornaram canções de lamento e revolta de uma geração, como foi o caso de “Trova do Vento que Passa” ou “Canção com Lágrimas e Sol”.
“ Contra a Corrente” (1997) reúne os seus principais textos e discursos de intervenção política.
Além da actividade literária, o autor destacam-se, no plano político, nos cargos exercidos como vice-presidente da Assembleia da República e membro do Conselho de Estado.


Olá!
ResponderEliminarEstou a começar a ler esse livro para Literatura Portuguesa.
Honestamente não sei se será muito cativante.
Beijos
leiturasfabulosas.blogspot.pt
ResponderEliminarAo passar pela net encontrei seu blog, estive a ver e ler alguma postagens é um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
Eu também tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita
Ficarei radiante se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, saiba que sempre retribuo seguido também o seu blog. Deixo os meus cumprimentos e saudações.
Sou António Batalha.