Um homem com um garfo numa terra de sopas, de Jordi Sierra i Fabra
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Resumo:
Isaac recebe a notícia que o seu irmão Chema Soler suicida-se pouco tempo depois de receber o prémio tanto esperado da melhor foto, uma foto que sua imagem era uma senhora com seus filhos mortos
No México, Isaac foi a procura de pistas para o suicídio de seu irmão, e encontrou uma carta de despedida, mas não dizia o motivo, de tal acontecimento apenas dizia para ele descobrir o que faz um homem com um garfo numa terra de sopas. E Isaac vai fazer de tudo o que está ao seu alcance para satisfazer o último desejo do seu irmão.
Muita gente perguntou porque que o fotografo Chema Soler estava lá e não ajudou ninguém. Chema ficou com isso no pensamento, e como um dia a noite viu a sua reportagem na TV e o que ele queria já tinha, que era o prémio, chegou ao ponto de cometer o suicídio.
Isaac percebeu logo o motivo do suicídio, isto é, foi por causa da tal reportagem, que Chema sentiu-se mal por tudo o que tinha vista e nada ter feito e isso levou a ele cometer uma grande asneira, o suicídio.
E o Isaac descobriu o que fazia um homem com um garfo numa terra de sopas, o homem era o Chema num mundo que já não fazia sentido.
Comentário pessoal:
Eu achei esta obra muito interessante, foi sem dúvida uma dos melhores livros que li até hoje.
Foi uma obra na qual tive vontade de descobrir tudo, até ao mais pequeno pormenor, isto é, de a ler até ao fim quase sem conseguir parar. Esta é constituída por muita acção, na qual o autor puxa muito pela curiosidade do leitor, uma vez que nós leitores ficámos muito ansiosos para conseguir responder à pergunta feita por Chema, isto é, perceber o significado do título da obra.
Este é um daqueles livros no qual conseguimos comprovar, algo que eu já sabia que é: quando se gosta muito de uma pessoa, e os laços que as unem são muito fortes somos capazes de fazer tudo por ela. Foi o que aconteceu com Issac, que fez de tudo para conseguir concretizar o último desejo do seu adorado irmão Chema. Deste modo, a personagem que mais gostei neste livro foi Issac, pois demonstrou ser uma pessoa muito forte e corajosa.
Este é um livro curto, com um vocabulário muito simples, mas têm uma mensagem que toca os nossos corações de uma maneira especial.
Quem gostar de histórias comoventes, esta é sem dúvida uma excelente escolha.
Para saber mais …
Esta foto trouxe a fama mundial a Kevin Carter, fotógrafo sul-africano, concedendo-lhe o prémio Pullitzer de 1994 para melhor fotografia.
Esta foto levou Kevin Carter ao suicídio.
Carter tirou a fotografia no Sudão, quando lá foi fotografar a imensa tragédia da fome causada pela guerra civil. Nas planícies desérticas Carter deparou-se com uma menina, que rastejava em direcção a um distante posto de alimentação, enquanto era observada por um abutre.
Kevin tirou a foto genial, enxotou o abutre e partiu junto com outros jornalistas em busca de outras fotos.
Não se sabe o que aconteceu à menina, abandonada à sua sorte, mas julgando pela sua condição e sabendo que milhares morreram à fome no Sudão naquela altura, não é difícil imaginar o seu destino.
O posterior peso na consciência, aumentado pela popularidade trazida pela imagem e pela curiosidade mundial em saber o "porquê" da escolha de ser observador e não salvador, provou ser pesado demais para Kevin Carter.
Suicídio:
Em 27 de Julho de 1994 levou seu carro até um local da sua infância e suicidou-se utilizando uma mangueira para levar a fumaça do escape para dentro de seu carro. Ele morreu envenenado por monóxido de carbono aos 33 anos de idade.
Jordi Sierra i Fabra nasceu a 6 de Julho de 1947, em Barcelona. Jordi é um escritor espanhol que nas suas narrativas, aborda todos os géneros literários (ficção científica, romances policiais, história, poesia, ensaios, realismo crítico, entre outros).
Nos últimos 25 anos, suas obras de literatura para crianças e jovens têm sido um sucesso de vendas.
Foi também um estudioso notável de rock desde o final dos anos 60. Fundou e foi director de várias revistas como ”El Gran Musical” e “Super Pop”, tendo em 1977 deixado a literatura musical.
O autor começou a escrever cedo. Dos 8 aos 12 anos, escreveu sua primeira longa novela, de 500 páginas. Em 2009, já tinha passado os 9 milhões de livros vendidos em Espanha.
Muitos de seus romances foram trazidos para o teatro e alguns para a televisão. Em 2006 e 2010, foi nomeado para o Prémio Nobel de literatura para jovens, o prémio Hans Christian Andersen, representando desta forma a Espanha.
Em 2004 criou a Fundação Jordi Sierra i Fabra, em Barcelona destinada a promover a escrita nos jovens.
O seu estilo literário simples, marcado pelo diálogo, ritmo, sons, e suspense, tornou – o um dos autores favoritos dos jovens leitores.
Biografia do autor
Jordi Sierra i Fabra nasceu a 6 de Julho de 1947, em Barcelona. Jordi é um escritor espanhol que nas suas narrativas, aborda todos os géneros literários (ficção científica, romances policiais, história, poesia, ensaios, realismo crítico, entre outros).
Nos últimos 25 anos, suas obras de literatura para crianças e jovens têm sido um sucesso de vendas.
Foi também um estudioso notável de rock desde o final dos anos 60. Fundou e foi director de várias revistas como ”El Gran Musical” e “Super Pop”, tendo em 1977 deixado a literatura musical.
O autor começou a escrever cedo. Dos 8 aos 12 anos, escreveu sua primeira longa novela, de 500 páginas. Em 2009, já tinha passado os 9 milhões de livros vendidos em Espanha.
Muitos de seus romances foram trazidos para o teatro e alguns para a televisão. Em 2006 e 2010, foi nomeado para o Prémio Nobel de literatura para jovens, o prémio Hans Christian Andersen, representando desta forma a Espanha.
Em 2004 criou a Fundação Jordi Sierra i Fabra, em Barcelona destinada a promover a escrita nos jovens.
O seu estilo literário simples, marcado pelo diálogo, ritmo, sons, e suspense, tornou – o um dos autores favoritos dos jovens leitores.








